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terça-feira, 6 de março de 2018

Essa é a nossa máxima: Confiança!


Mais uma vez a historia se repete!
E mais uma vez eu to tentando lidar com isso de forma positiva, mas você me conhece e sabe que eu não sou o tipo de pessoa que desiste do que realmente importa.
Esses dias estranhos me ajudaram muito a pensar sobre escolhas e consequências e eu to te dando esse tempo pra pensar também!
No dia em que nos conhecemos eu tinha certeza que essa história não daria em nada. Imagina os dois abalados por relacionamentos que não deram certo, um verão pela frente, férias... Mas aconteceu exatamente ao contrário. Deu muito certo. Tão certo que você tentou se afastar e no primeiro dia de carnaval abriu mão da sensação de liberdade pra ficarmos juntos. E assim foram longos meses. Até quando nos separávamos por mais tempo, nossos “boa noite” estavam ali nos mostrando que não existiam incertezas que nos mantivessem longe.
Eu sei que foi massivo, sei o quanto foram desgastantes tantas brigas pelas nossas diferenças. E sei também que não foi por isso que você me deixou daquela vez.  Não foi pra ficar sozinho.
Eu posso não saber muito sobre a vida, mas eu sei como é ter alguém que chega como um furacão na vida da gente, que nos vira a cabeça, que faz o melhor sexo do mundo, que preenche os espaços vazios. Alguém que da mesma forma vira poeira. Que não se pode contar quando a vida aperta, que não consegue distinguir um sorriso de amor de uma risada depois de umas cervejas. Alguém que não consegue ver a diferença entre um abraço confortável e um abraço de tesão.  Porque de paixão meu caro, eu entendo bem. Por isso não foi tão impossível te perdoar.
E eu sempre soube o quanto tudo isso mexeu com você.  Sei dos efeitos.
Sei porque nesses meses em que estivemos separados todos os dias eu me perguntava o que tinha acontecido pra você me trocar por alguém desse jeito. Aonde eu teria sido tão errada, tão incapaz que não consegui fazer você gostar de mim daquele jeito. Aí eu entendi que a culpa não era minha, eu não sou esse tipo de mulher. 
Um amor se constrói no dia a dia, um amor precisa de cumplicidade. De lealdade. Precisa de paixão também, mas ela se vai. É o dia a dia que nos traz felicidade, são das pequenas coisas que vem o alívio no fim do dia.
É a certeza do que aquele bom dia não é uma saudação e sim uma real intenção de que seu dia seja bom.
É aquela mensagem no meio do dia só pra saber se está tudo bem, porque o dia ta uma merda mesmo.
É aquele pastel domingo à noite com a família na sala. O Almoço na mesa com as piadas eternas...
Amor é deixar você ir embora segunda feira e saber que sábado estaremos juntos, não importa quantas coisas aconteçam nesse tempo.
Amor é atravessar o Brasil e ter mil coisas pra fazer, mas minha maior preocupação é achar uma tomada pra carregar o telefone e falar com você!
É atravessar o Rio a noite pra passar uma noite do seu lado.
Amar é parar o carro numa esquina e fazer sexo como se tivesse 15 anos.
Amar é agradecer a Deus por ter tido a chance de fazer as coisas darem certo de novo e não se importar com nada que tenha sido dito, feito. Com os amigos que deram as costas, com a família que ficou surpresa.  Não se importar com nada além do que realmente merece importância: eu e você.
Amar é reconhecer que eu também errei quando te deixei sozinho nas horas erradas, mesmo que eu não soubesse.
Amar é não aceitar que você me deixe pelo caminho e sim descobrirmos juntos como cuidar desse amor.
Não limite a nossa história a esses meses loucos, a esses dias difíceis. Não é justo pra ninguém!
Eu sei que você tentou e sei que conseguiu.
Nós temos muitas coisas pra viver e talvez os meus planos hoje não sejam os seus, mas pode ser que amanhã não sejam de nenhum de nós. 
Pode até ser que sejam também, mas novos planos podem surgir, ou, plano algum.
A nossa vida é agora.
Eu sei que você não vai me fazer mal, eu confio em você. Sempre confiei. E essa é a nossa máxima. Confiança!
Não cometa os mesmos erros.
Se permita ser feliz.

Você só precisa acreditar que merece ser feliz, que juntos podemos ser felizes!

(21/08/2015)


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Tudo que vai...

Ele se foi.
Assim como todos os outros.
Exatamente do mesmo jeito, com as mesmas frases prontas, a mesma desculpa e depois de ter falado a frase mágica: eu não sou como os outros.
É SIM!
Você é até pior.
Eu sempre fiz escolhas erradas, sempre demorei a fazer escolhas e por isso as que eram certas se tornaram erradas.
Mais uma vez conheci uma pessoa que chegou derrubando tudo, um verdadeiro furacão de intensidade e um novo mundo cheio de possibilidades. Uma pessoa que não me deixava dormir, mas que nunca acordava. Um cara que surgiu do nada e pra esse nada voltou... Repetitivo né? Mas ele não era. As situações se repetiram, ele não.
Eu não sei se um dia vou entender o motivo dele ter ido embora, se vou entender o porque dele ter construído tanta coisa e deixado para trás.
A gente aprende a aceitar que o amor não se cobra, mas respeito é de graça. Responsabilidade principalmente.
Eu ando cansada de quem não tem responsabilidade comigo e com a minha vida!
Se eu to triste?
Eu to arrasada.
Eu poderia ficar horas falando daqueles olhinhos, daquele sotaque e de todo o bem que ele me fez nessas últimas semanas.
Mas eu prefiro acreditar que tudo o que vai, vai por um motivo.
E eu sempre sobrevivo pra recomeçar mais forte...

Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais...

quinta-feira, 30 de março de 2017

Ps: Nunca mais te apagar

Se dois meses atrás alguém me dissesse que aquela intenção ia virar amor, eu teria tido uma crise de risos, eu choraria de rir. Eu diria que me conheço e que não estava valendo muita coisa.
Dois meses depois a vida virou esse caos!
Eu acordo todos os dias pensando em você, mas rapidamente a ficha cai e eu lembro que te perdi. Lembro que te libertei pra viver um amor possível, um amor do jeito que você merecia e eu também, mas que não era o nosso.
Quando você falava sobre não querer ser injusto comigo, não conseguia perceber que a injusta era eu. O meu amor foi tão egoísta que não soube ter paz, então eu entendi que pra continuar sendo amor era preciso acabar.
Tenho passado dias intermináveis, tenho tido os sonhos mais loucos. Meu coração tem vontade de compartilhar tudo com você, mas eu já não sei o que é justo comigo. Por isso eu escrevo, talvez um dia eu te mostre, ou escreva um livro... “Cartas para o AP”.
Outro dia eu vi que sua namorada te pediu em casamento com anéis de coco, lembrei  do dia em que você também me pediu com o seu alargador, mais do que isso, eu lembrei do quanto te incentivei  a ficar solteiro antes de tudo isso acontecer. Eu disse que relacionamentos eram uma bosta, mas  não são! Eu que estou desprogramada da vida... Cansada desse caos que o mundo chama de entrega. Na última vez que nos vimos, você falou sobre a nossa lua de mel, parece que não vai rolar. Digo isso com tristeza, mas com certa calma, lá no fundo eu prefiro guardar uma lembrança boa daquele quarto de hotel.
É engraçado, mas eu sempre soube o fim dessa história, soube já no terceiro dia quando surgiu a primeira foto, ali eu entendi  que nada do que eu dissesse ou fizesse seria capaz de mudar uma vírgula futura.
Foram tantas as coisas não ditas... Sempre tão complexada com a minha idade, mal me lembrava de ter tanto ao seu lado, ou não lembrava que você tinha tão pouco ao meu?
E eu que sempre soube escrever sobre as coisas que se vão, que se acabam, sobre o novo e o que dói, continuo não sabendo escrever sobre você, eu permaneço só sabendo escrever para você. E você me dói. Amor fere, ainda que ele só queira o bem, a gente se machuca muito até encontrar o jeito certo de amar, se é que existe um...


Ps: 
Você sempre vai ser o meu princeso.
       Sinto sua falta.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Queria te apagar junto

Eu nunca apaguei um texto meu. Quer dizer, eu nunca tinha apagado um texto meu.
Assim como não se pode apagar o que aconteceu, eu não posso apagar o que senti, por isso eu nunca tive coragem de apagar um texto meu...
Mas isso foi antes, antes de te conhecer, antes de me abrir pra você e me bagunçar por você. Foi antes de perceber que escrever sobre alguém não requer gratidão ou ingratidão.
Escrever sempre foi a minha liberdade, poucos foram os amores que um dia souberam disso. Mas se eles soubessem, teria mudado alguma coisa?
Ainda no campo das possibilidades, talvez fosse mais fácil ter mandado um nudes, talvez ter falado algumas sacanagens fosse mais a sua cara... Mas eu abri meu coração, eu fiz uma exposição da minha alma, quis falar de saudades, desenhei um mapa com todos os caminhos que me trouxeram até aqui e não fez diferença.
Talvez esteja na hora de me reinventar, redescobrir as razões que me levam a escrever, porque eu não aguento mais escrever tanta porcaria pra quem só merece um ponto final...
Escrevi tudo isso (mais uma vez) e agora finalmente me dei conta... eu preciso redescobrir os motivos que me fazem escrever pra você.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Esse é o meu papel

- Vou escrever pra você.
- Não vai! Não quero! Esse é o meu papel.
Quem é esse cara que quer me tirar a única forma de me sentir segura?
Conseguiu despertar os sentimentos mais contraditórios em menos de 24h e agora eu sou só insegurança.
- Você é assim com todo mundo, Incisiva? 
- Talvez. Na maioria do tempo sim.
Quem você pensa que é pra me desafiar desse jeito?
Agora eu passo o tempo todo me equilibrando entre esses sentimentos oscilantes, toques inesperados, olhares provocantes, outras vezes de cumplicidade... Parece que tudo ainda está muito errado, mesmo a gente sabendo que ta certo.
Quero você. 
Não posso querer.
Quero ainda mais. 
Não quero mais. 
Quero agora!

To te eternizando aqui pra um dia poder lembrar do cara que me fez arriscar, me reinventar dentro de tudo aquilo que eu vinha construindo tão automaticamente. 

Pra poder me lembrar do cara que me fez stalkear 50 pessoas num dia.
Pra poder me lembrar do cara que me mostra 365 mensagens do seu processo de estatização e eu sinto ciúmes.
Pra poder me lembrar do cara que foi fazer o nosso programa com a pessoa que faz questão de sentar entre nós dois.
To te eternizando nessa carta porque eu amei saber que você sonhou comigo e pra te dizer que sua intensidade não caminha sozinha. 
To rabiscando esse papel já tem um tempo, talvez você não entenda quando eu disser que tem gente que bagunça até a essência da gente... 
Hoje eu queria escrever sobre você, mas não soube como fazer.
Afinal, quem é você?

sábado, 17 de dezembro de 2016

Tem de ser incondicional

A seqüência de decepções tava grande, aquela guitarra tava demais no meu ouvido.  Corri pra todos os lados que pude, mas o som do Oasis me trazia de volta. Talvez eu só precisasse me encontrar ou encontrar uma amiga pra me dizer que também andou ouvindo aquele som... Eu estava tão cansada de tudo aquilo, que instantaneamente convidei um cara que havia conhecido num desses aplicativos pra sair. E fui.
Aonde poderíamos ir?
No nosso bar, lógico.
Eu queria que o mundo visse que nem só de guitarras e cervejas, uma mulher pode ser feliz.
Então pontualmente às 21h aquele cara da internet tava me esperando no local combinado, e ele era lindo. Ele era divertido. Ele era alto e eu cabia perfeitamente no seu abraço.
Extremamente confusa sobre o que estava acontecendo, eu já não conseguia olhar nos olhos dele porque me sentia culpada. Eu coloquei o cara mais legal que eu tinha conhecido nos últimos meses, numa jaula pra ser devorado por todos os amigos daquele guitarrista.
É engraçado como agimos imaturamente, repetidas vezes, e ainda assim não aprendemos nada.  Eu aprendi nessa noite.
Era pra ser só mais um carinha bonitinho, era pra ser só mais um cara desses que chegam e partem sem fazer a menor diferença. Mas ele quis me trazer em casa... Um carro, uma rua vazia e duas pessoas adultas, o que aconteceu? Nada.
- Precisa ser especial. Não vai ser aqui...
Na minha cabeça tão fodida de tudo, e no meu coração tão cheio de mágoas e inseguranças, a única coisa que consegui pensar era que ele não tinha gostado de mim, não teve química e a gente não vai se ver mais.
No dia seguinte eu acordo e aquele moço já tinha me dado bom dia, perguntado se eu tinha dormido bem. Aquela coisa fofa clichê que todo mundo ama. Em pensar que eu quase desisti dele por não acreditar que ele estava indo dormir cedo sexta feira à noite.
Ainda nesse dia eu resolvi sair com minhas amigas, queria um tempo pra entender o que tava acontecendo, que surpresa era aquela.  E ele foi lá, ele foi conhecê-las, foi me abraçar, foi me fazer sorrir.  E a noite especial aconteceu, o café da manhã mais lindo, tudo diferente do que eu imaginava.
Os dias foram passando e a sensação de pertencimento era enorme. Saber o que o outro pensava, contar histórias como se nos conhecêssemos há anos. Sabe quando você tem a sensação de urgência da pessoa? Quando você não consegue ficar muito tempo sem contato? Quando você encontra alguém com quem tem vontade de dividir as idéias, os planos. Alguém que você não tenha qualquer tipo de problema com o passado e confie incondicionalmente? Esse era o meu chicletão.
Um cara que topava as maiores loucuras do meu lado, que atravessou o Rio de Janeiro pra ir num festival que ele não gostava. Um cara que me levou pra conhecer o melhor amigo, o casal de compadres, a afilhada, a vó, o vô...  Que entrou na minha casa abriu minha geladeira e conseguiu por algum tempo ver que a vida podia ser leve. Que amor não faz ninguém sofrer.
Um dia desses a gente foi na casa dos outros avós, e num momento de distração a avó meio que em segredo disse “ainda bem que ele te conheceu”.
Todo mundo tem um passado. Ele também.
O meu papel nessa história nunca foi tampar um buraco, porque esse buraco era fundo demais... Estar no fundo do poço não é escolha, sair de lá sim.
Já faz alguns dias que esse chicletão virou bola e explodiu. Voou pedaço pra tudo que é lado... Todo mundo se feriu nessa. O passado se fez presente, e essa é uma decisão que eu não posso mudar.
Eu tenho todas as provas do mundo pra fazer com que ele volte, mas eu também tenho todas as certezas da vida que eu não vou precisar usá-las.
Amor não é caridade. Amor não pode ser moeda de troca.
Eu aceito a dúvida e aceitaria qualquer pedido de desculpas, ninguém se limpa de um vício tão fácil, afinal eu to aqui ouvindo Wonderwall.
Mas eu não aceito que a condição pra tê-lo de volta seja essa.
Eu não aceito que tenha uma condição.                            

Sobre o que eu quero e o que eu preciso

Depois de uma seqüência de falências e uns dias na UTI, eu achei que seria abraçando o mundo que teria as respostas que precisava. Que talvez encontrasse o amor que eu achava fundamental pra ser feliz.
Me enganei. Obvio.
Eu tinha vontades que acabavam na primeira conversa. Eu fiquei enlouquecida por homens que só existiam na minha cabeça. Eu sofri por cada um deles. Sofri por homens que jamais se importaram comigo.
No meio do caminho surgiram aqueles dispostos a mudar o mundo e salvar o planeta. Mas a verdade é que amor demais assusta, amor que vem fácil e sem drama só pode ser pegadinha... A gente leva pra vida que bom mesmo é aquele que machuca, aquele difícil. Afinal, nada nunca foi fácil, porque amar seria?
Hoje eu apaguei um monte de telefones da agenda, apaguei aquelas conversas também... Aquelas que a gente guarda como provas de um crime, como testemunhas de um amor que muitas vezes não foi amor. Apaguei aquelas conversas que eu gostava de ler pra sofrer com justificativa.
Hoje eu dispensei um cara lindo porque entendi que estar com alguém só pra não estar sozinha, é diferente de estar com alguém que eu queira sem expectativas.
Ficar sozinha é bom.
Recomeçar é bom.
Eliminar os vestígios de todo e qualquer amor que passou.
Eliminar minhas angústias.
Ser nova.
Paz e silêncio.

(15/10)

sábado, 29 de outubro de 2016

Eu tive

Eu tenho um amor.
Tem cara de qualquer coisa, menos de amor. Mas eu não acredito que seja menos amor por isso.
Eu tenho um amor, ele não sabe que é o meu amor. Se soubesse já teria corrido pra longe. Como só desconfia, ele correu pra perto.
A gente não deveria ter medo de amar, não deveríamos ter medo de falar o que sentimos. Se engasgar com palavras não ditas. Sufocar com o amor que não viveu.
Eu tenho um amor. Quem dera não o tivesse.
Eu tenho um amor e não quero mais tê-lo.
Perdemos o ponto e o retorno, agora perdemos o bem querer também. Não existem limites pra quem não sente, não existem limites pra quem sente demais.
Eu tenho um amor, e me dói amar sozinha.
Dói fingir que não ta doendo.
Doeu amar você.              

segunda-feira, 4 de abril de 2016

2016

O ano começou antes que 2015 pudesse terminar.
2015 foi o ano em que eu me encontrei no mundo, encontrei minha função, minha vocação. Conheci lugares, amigos, amores, abraços.
Conheci meu corpo e seus suportamentos.
Eu conheci uma outra forma de viver.
Descobri o que é ter a lua em Touro.
Descobri que nem sempre caber na palma da mão, significa que você possa carregar.



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

É sobre tanta coisa...

É sobre eternizar você com minhas palavras. Sobre a sorte de poder fazer isso...

É sobre você e suas duas mil formas de me chamar de escrota.

E sobre esse meu jeito escroto de ser a melhor pessoa do mundo, mas acontece que eu nem era, agora to tentando ser.

É sobre você querer conversar comigo sobre assuntos profissionais e eu perguntar se podemos conversar depois, porque não quero que a minha cerveja esquente. Eu sei, eu sou escrota mesmo.
É sobre você e todo essa nada que existia entre a gente, e agora “nada” é a quantidade de tempo que eu consigo não lembrar de você.  Até porque você não me da tempo pra isso...

É sobre eu achar que tem um cara comprometido me dando ideia, e ele me perguntar “a nível de saber”, se eu estou namorando.

É sobre nossas discussões sem sentido, e eu indo dormir puta da vida porque até seus clichês são justificáveis.

E é também sobre você e suas dez mil formas de ser fofo.  De me curar diariamente da paranoia de que nada vai dar certo, ou, de que eu já estou velha pra isso e aquilo...

É sobre você ter as respostas certas sempre. E querer sair pelo mundo comigo...
Acho que sua fofura tem algo relacionado a isso também.  Mentira. Eu sei que você não seria fofo nem assim.

É sobre não dormir pra não perder tempo.

É sobre você querer aprender a não ser idiota. Não por muito tempo.

É sobre amor e dor.

É sobre ser um ombro amigo principalmente.

E o melhor amante também.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ta tudo aí

Podia ser tpm, podia ser crise... Mas é saudade.
É saber que meu lugar é no seu abraço e estar a infinitos quilometros de distância. É saber que existe um passado e precisar me virar com minha insegurança. É saber que cabe muita coisa na minha ausência.
Eu juro que não era a intenção, mas a gente não tem controle sobre tudo. Aliás, não temos controle sobre nada. E eu achei que podia controlar o que estava sentindo, que podia controlar pra que não sentisse, mas isso não existe.
Eu não tenho medido esforços nem consequências pra estar do seu lado. E isso tem mexido demais comigo, com as minhas certezas.
Hoje eu sei que to sentindo tudo muito mais intenso porque ter a notícia de que não estaremos juntos me abalou. Foi aquele famoso balde de água congelada...
Mas eu ja venho notado alguma distância entre nós dois... E única distância que eu consigo tolerar é a geográfica, porque meu coração ta aí.  Meu pensamento ta aí. Minha saudade mora aí...

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Quase um dia...

21horas
Pra cada hora um olhar, pra cada minuto um sorriso, pra cada instante um suspiro.
Falar, falar pelos cotovelos... Descobrir infinitas afinidades, descobrir que eu posso sentir ciúmes  de quem ja passou. Descobrir que eu não quero que ninguém mais passe!
Abraçar, cheirar, beijar, amar... Sentir que não existe a física. Éramos um só corpo. E cada minuto a mais era precioso!
Toque, aperto, sufoco. Tudo tão intenso, que até aquela dança, tão doce e cheirando a romance, se tornou fogo.
Tudo tão breve, meus melhores sorrisos estavam guardados pra essas 21horas. Eu não fazia ideia de que ainda tinha espaço pra tanta coisa boa entrar na minha vida!
Acordar e ver alguém me olhando, acordar e ter alguém que quer me olhar dormir... Acordar e não querer ver ninguém na minha frente, a não ser você!
21horas... Quando eu me dei conta ja eram 15:15 e eu fui embora.
Deveria ter ficado.
Não sabia que imãs podiam ficar tão longe. Preferia continuar não sabendo.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Imã

Desconcerto.
Eu busco as palavras desesperadamente, como se fosse capaz de domina-las.
Equívoco.
Não consigo dominar nem mesmo minha respiração ao ouvir sua voz, falar com você. Que dirá as palavras.
Surpresa.
Veio na minha direção e me tirou pra dançar. Entre tantas outras, eu no meio de tantos outros... Mas tocava a nossa música, mesmo que eu não nunca mais consiga lembrar qual era.
Medo...
Despertou uma vontade tão grande, um bem querer...que o meu medo era ter te perdido por não ter sido sua.
Tortos.
Eu, você e um corredor. Eu, vc, um corredor e EU que precisei te beijar. Preciso dizer mais?
Avassalador!
Foi assim que você chegou. Apagando minhas interrogações, criando tantas outras. Colorindo o céu com cores que eu não conhecia. Despertando umas borboletas que estavam adormecidas...
Apaixonante
Eu que sempre fui a "eternizadora", me vi eternizada naquele singelo pedaço de papel. Eu que sempre escrevi sobre o amor, escrevo para uma tela meu desejo de te reencontrar...
Seu campo magnético é o meu lugar.
Imã

terça-feira, 7 de abril de 2015

Natural sentir saudades...

Eu estava aqui fazendo uma colagem com suas fotos, é que eu tenho tantas... Natural sentir saudades.
Então lembrei de você e de todas as suas faces.
Pra ouvir enquanto lê...

Cada vez que eu te olho descubro um novo sorriso seu, cada vez que eu não te olho descubro uma nova “cara de bolada” em mim.
E eu gosto de revirar nossa pequena história, reviver os fatos para ver se encontro um sorriso que passou despercebido.
Às vezes encontro.
O primeiro sorriso que você me deu foi correspondido com o meu famoso olhar “boladona”, olhar de quem estava te procurando há mais de uma hora. Mas quando eu te vi de longe sorrindo, guardei tudo e pensei “não é que bate direitinho com o que eu esperava”. Sorriso sem graça esperando um ônibus na chuva, sorriso mais lindo do mundo pra me dar bom dia depois daquela noite surreal... Vontade absurda de voltar para aquela barraca, mesmo que todo mundo te visse dormindo de cueca enquanto eu sorria.
Sorriso de nervoso andando "ligeirinho" pelas ruas da Lapa procurando uma gráfica, uma lan house. Sorriso de sarcasmo assistindo a galera apresentar os trabalhos e pensando "vou fuder esse cara", não sem antes gargalhar muito se apossando de diversas garrafas de água! Sorriso de satisfação me vendo bêbada gritando o quanto amo o Toni Garrido. Sorriso de idiota toda vez que achava que eu não percebia que você estava chapado. Sorriso amarelo quando o garoto achou que você era gay enquanto almoçávamos no alojamento. Sorriso debochado quando eu te pedi pelo amor de Deus pra ir tomar banho porque eu queria ver a Pitty, e você batendo papo no corredor. Sorriso de gula, comendo 2 cachorros quentes todos os dias antes de dormir. Queria voltar la naquela amendoeira e ter aquelas conversas de novo. Sorriso bobo, rindo da minha cara por estar enrolada na bandeira na UJS... Sorriso idiota quando eu perdi meu bóton LGBT. Sorriso de quem me ofereceu um fone no ônibus, e me botou pra ouvir Criolo, sabendo exatamente qual seria a minha reação. Se eu te contar você nem acredita, mas eu baixei o cd dele, to convocando meu buda...

O que você quer nem sempre condiz com o que outro sente
Eu tô falando é de atenção que dá colo ao coração
E faz marmanjo chorar
Se faltar um simples sorriso, às vezes, um olhar
Que se vem da pessoa errada, não conta
Amizade é importante, mas o amor escancara a tampa
E o que te faz feliz também provoca dor...

Sabe, cheguei a conclusão (já faz um tempo) que eu preciso sorrir mais, e te olhar mais também. Você reparou no meu sorriso, reparou no meu olhar... e esses que você viu, ninguém mais tem.
Eu escrevo minha poesia pensando em um dia te encontrar de novo, mesmo sabendo que isso é tão difícil quanto alguém ver aquele meu sorriso que falei antes. Mas eu espero.
De você eu tenho essas caretas, tenho algumas fotos e os seus sorrisos pra mim, que o cotidiano insiste em levar pra longe e eu insisto em ter saudades.
De você eu tenho aquele até logo no ponto de ônibus, quando nem o carro quis funcionar pra me levar embora, e ficamos sorrindo em paz...  até você me jogar aquele beijo.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Até você chegar

Não consigo escrever sobre você, tenho vontade de apagar tudo o que eu já escrevi antes porque as coisas meio que perderam o sentido. Eu tento escrever e as coisas parecem repetitivas, mas é como se só agora eu soubesse do que to falando.
Nada em você é igual, nada do que você me fala, o modo como me trata, nem mesmo sua indiferença é comum. Tinha uma ideia muito torta sobre relacionamentos, eu acreditava que quando tivesse o controle de tudo, teria noites de paz. Aí acordei e percebi que não se pode controlar absolutamente nada, a vida vai acontecer de qualquer jeito, e "aconteceu tanto", que eu conheci você.
Por que?
Por que era você naquela sexta feira a noite? Era feriadão, por quê éramos eu e você em casa sexta a noite?
Esses dias eu te mostrei um pouco do nosso primeiro contato, e da até nostalgia, parece que tem tanto tempo, mas foi ontem. Você sempre falando da sua vida agitada, da militância, planos, UJS, e eu ali tentando não falar que eu lia a veja e amava bbb, pra você não desistir de mim. E você preocupado que eu não gostasse de você porque era comunista. Meu amor, eu gostei de você no primeiro "oi". Nada do que você dissesse mudaria isso. Eu não podia perde-lo.
Dia a dia rolando, você viajando e me trazendo presente. Você isolado num curso e me dando bom dia. Tudo muito bem guardadinho comigo. Até sua falta de tempo pra me ver sempre foi justificada. Te chamei pra passar um fds comigo e o que ganhei como resposta? Um aúdio sobre auto-estima baixa, sobre ter que estudar, sobre mil dificuldades como sempre. Mas eu sou motivada sabia?
Sou intensa, sou amor até meu último fio de cabelo.Sempre acredito no melhor, e por isso não desisto. Só quando me dizem que é pra fazer isso, porque felizmente não tenho saúde pra correr atrás do que foge de mim...
Surgiu então a Bienal né, 15 mil pessoas e você no telefone " vem pra fundição, eu to aqui". Ta de brincadeira comigo né? Mas eu fui. Te achei. Eu queria tanto aqueles abraços, aqueles cheiros que você tanto falava. Queria você, saber que cheiro você tinha, que gosto você tem. E toda aquela loucura mexeu demais comigo. Ir tomar banho e ouvir " aquela que é a namoradinha do Guapi", estar sendo analisada o tempo todo, será que eu sou boa o suficiente pra você? Acho que tenho direito ao "surto", não? Auto-estima, aonde você foi parar?
O tempo todo, a minha pergunta era a mesma: "o que eu to fazendo aqui?"
Quando de alguma forma a gente se estranhava e eu dizia que queria ir embora, era porque eu não tava mais aguentando a pressão. Você me apresentando meio mundo, e cada vez que fazia isso eu me sentia analisada de novo, era o típico " o que você ta fazendo com ela?".
Há muito tempo eu não sabia o que era me sentir insegura, muito tempo que não tinha neuras. A sua realidade, popularidade, tudo ao seu redor é muito "você".
Gostar eu assumo. Não meço distâncias, não calculo horas... eu quero o estar junto. Não precisa denominação, não precisa ter status, porque não se pode rotular sentimentos. Eu quero é o querer bem. Preciso de reciprocidade. Preciso de segurança, antes de qualquer outra coisa.
Eu não esqueço do que me disse sobre não implicar, que assim a gente iria se dar bem..."
Não me deixe a esmo...

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