Pra falar de amor...

Uma relação não precisa de ordens, não precisa que um domine o outro, não precisa de dor.

Nenhum amor precisa de sofrimento pra ser amor, não precisa de ciúmes pra ser bonito... Não precisa de lágrimas pra ser intenso.

Não entendo de gente que gosta como se só por gostar fosse o dono. O amor não é posse, é acordo: Eu te deixo me amar e você me deixa te amar. Qualquer coisa diferente disso não é amor, é vaidade.

Estar numa relação exige muito mais que amor ao outro, exige antes de tudo o amor próprio. Quando a gente se ama passa a se respeitar muito mais, e aí acontece o tão esperado amadurecimento.

E nesses meu 23 anos, 5 deles aqui compartilhando lágrimas e sorrisos, compartilhando tantas frustrações, eu finalmente reconheci o meu valor, me amei intensamente e cresci. 

Hoje eu tenho motivos sinceros pra sorrir e falar de amor.

Sobre confiar

O primeiro passo é admitir, reconhecer, assumir, seja lá como for, o que estou sentindo.

Sempre me apaixonei de perder a cabeça, sempre tive relacionamentos confusos tão cheios de ressentimentos e desconfianças, aí ele chegou.

Me ganhou naqueles pequenos detalhes, nas mensagens de boa noite e no preencher, ocupando todos os espaços.

E é tão simples, tão fácil, que muitas vezes me questiono sobre meus sentimentos. Não consigo entender se essa minha tranqüilidade é amadurecimento ,ou, se é desapego. Dói pensar.

Mas minha vida chegou num momento único, um sentimento inédito. Nada de imediatismo, nada de sufoco ou repressões. Nada de ciúmes ou acusações sem fundamento.

Apenas eu e ele, apenas bons sentimentos e bem querer. 

A receita é simples: Eu confio nele e ele confia em mim.