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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

É sobre tanta coisa...

É sobre eternizar você com minhas palavras. Sobre a sorte de poder fazer isso...

É sobre você e suas duas mil formas de me chamar de escrota.

E sobre esse meu jeito escroto de ser a melhor pessoa do mundo, mas acontece que eu nem era, agora to tentando ser.

É sobre você querer conversar comigo sobre assuntos profissionais e eu perguntar se podemos conversar depois, porque não quero que a minha cerveja esquente. Eu sei, eu sou escrota mesmo.
É sobre você e todo essa nada que existia entre a gente, e agora “nada” é a quantidade de tempo que eu consigo não lembrar de você.  Até porque você não me da tempo pra isso...

É sobre eu achar que tem um cara comprometido me dando ideia, e ele me perguntar “a nível de saber”, se eu estou namorando.

É sobre nossas discussões sem sentido, e eu indo dormir puta da vida porque até seus clichês são justificáveis.

E é também sobre você e suas dez mil formas de ser fofo.  De me curar diariamente da paranoia de que nada vai dar certo, ou, de que eu já estou velha pra isso e aquilo...

É sobre você ter as respostas certas sempre. E querer sair pelo mundo comigo...
Acho que sua fofura tem algo relacionado a isso também.  Mentira. Eu sei que você não seria fofo nem assim.

É sobre não dormir pra não perder tempo.

É sobre você querer aprender a não ser idiota. Não por muito tempo.

É sobre amor e dor.

É sobre ser um ombro amigo principalmente.

E o melhor amante também.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ta tudo aí

Podia ser tpm, podia ser crise... Mas é saudade.
É saber que meu lugar é no seu abraço e estar a infinitos quilometros de distância. É saber que existe um passado e precisar me virar com minha insegurança. É saber que cabe muita coisa na minha ausência.
Eu juro que não era a intenção, mas a gente não tem controle sobre tudo. Aliás, não temos controle sobre nada. E eu achei que podia controlar o que estava sentindo, que podia controlar pra que não sentisse, mas isso não existe.
Eu não tenho medido esforços nem consequências pra estar do seu lado. E isso tem mexido demais comigo, com as minhas certezas.
Hoje eu sei que to sentindo tudo muito mais intenso porque ter a notícia de que não estaremos juntos me abalou. Foi aquele famoso balde de água congelada...
Mas eu ja venho notado alguma distância entre nós dois... E única distância que eu consigo tolerar é a geográfica, porque meu coração ta aí.  Meu pensamento ta aí. Minha saudade mora aí...

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Quase um dia...

21horas
Pra cada hora um olhar, pra cada minuto um sorriso, pra cada instante um suspiro.
Falar, falar pelos cotovelos... Descobrir infinitas afinidades, descobrir que eu posso sentir ciúmes  de quem ja passou. Descobrir que eu não quero que ninguém mais passe!
Abraçar, cheirar, beijar, amar... Sentir que não existe a física. Éramos um só corpo. E cada minuto a mais era precioso!
Toque, aperto, sufoco. Tudo tão intenso, que até aquela dança, tão doce e cheirando a romance, se tornou fogo.
Tudo tão breve, meus melhores sorrisos estavam guardados pra essas 21horas. Eu não fazia ideia de que ainda tinha espaço pra tanta coisa boa entrar na minha vida!
Acordar e ver alguém me olhando, acordar e ter alguém que quer me olhar dormir... Acordar e não querer ver ninguém na minha frente, a não ser você!
21horas... Quando eu me dei conta ja eram 15:15 e eu fui embora.
Deveria ter ficado.
Não sabia que imãs podiam ficar tão longe. Preferia continuar não sabendo.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Imã

Desconcerto.
Eu busco as palavras desesperadamente, como se fosse capaz de domina-las.
Equívoco.
Não consigo dominar nem mesmo minha respiração ao ouvir sua voz, falar com você. Que dirá as palavras.
Surpresa.
Veio na minha direção e me tirou pra dançar. Entre tantas outras, eu no meio de tantos outros... Mas tocava a nossa música, mesmo que eu não nunca mais consiga lembrar qual era.
Medo...
Despertou uma vontade tão grande, um bem querer...que o meu medo era ter te perdido por não ter sido sua.
Tortos.
Eu, você e um corredor. Eu, vc, um corredor e EU que precisei te beijar. Preciso dizer mais?
Avassalador!
Foi assim que você chegou. Apagando minhas interrogações, criando tantas outras. Colorindo o céu com cores que eu não conhecia. Despertando umas borboletas que estavam adormecidas...
Apaixonante
Eu que sempre fui a "eternizadora", me vi eternizada naquele singelo pedaço de papel. Eu que sempre escrevi sobre o amor, escrevo para uma tela meu desejo de te reencontrar...
Seu campo magnético é o meu lugar.
Imã

terça-feira, 7 de abril de 2015

Natural sentir saudades...

Eu estava aqui fazendo uma colagem com suas fotos, é que eu tenho tantas... Natural sentir saudades.
Então lembrei de você e de todas as suas faces.
Pra ouvir enquanto lê...

Cada vez que eu te olho descubro um novo sorriso seu, cada vez que eu não te olho descubro uma nova “cara de bolada” em mim.
E eu gosto de revirar nossa pequena história, reviver os fatos para ver se encontro um sorriso que passou despercebido.
Às vezes encontro.
O primeiro sorriso que você me deu foi correspondido com o meu famoso olhar “boladona”, olhar de quem estava te procurando há mais de uma hora. Mas quando eu te vi de longe sorrindo, guardei tudo e pensei “não é que bate direitinho com o que eu esperava”. Sorriso sem graça esperando um ônibus na chuva, sorriso mais lindo do mundo pra me dar bom dia depois daquela noite surreal... Vontade absurda de voltar para aquela barraca, mesmo que todo mundo te visse dormindo de cueca enquanto eu sorria.
Sorriso de nervoso andando "ligeirinho" pelas ruas da Lapa procurando uma gráfica, uma lan house. Sorriso de sarcasmo assistindo a galera apresentar os trabalhos e pensando "vou fuder esse cara", não sem antes gargalhar muito se apossando de diversas garrafas de água! Sorriso de satisfação me vendo bêbada gritando o quanto amo o Toni Garrido. Sorriso de idiota toda vez que achava que eu não percebia que você estava chapado. Sorriso amarelo quando o garoto achou que você era gay enquanto almoçávamos no alojamento. Sorriso debochado quando eu te pedi pelo amor de Deus pra ir tomar banho porque eu queria ver a Pitty, e você batendo papo no corredor. Sorriso de gula, comendo 2 cachorros quentes todos os dias antes de dormir. Queria voltar la naquela amendoeira e ter aquelas conversas de novo. Sorriso bobo, rindo da minha cara por estar enrolada na bandeira na UJS... Sorriso idiota quando eu perdi meu bóton LGBT. Sorriso de quem me ofereceu um fone no ônibus, e me botou pra ouvir Criolo, sabendo exatamente qual seria a minha reação. Se eu te contar você nem acredita, mas eu baixei o cd dele, to convocando meu buda...

O que você quer nem sempre condiz com o que outro sente
Eu tô falando é de atenção que dá colo ao coração
E faz marmanjo chorar
Se faltar um simples sorriso, às vezes, um olhar
Que se vem da pessoa errada, não conta
Amizade é importante, mas o amor escancara a tampa
E o que te faz feliz também provoca dor...

Sabe, cheguei a conclusão (já faz um tempo) que eu preciso sorrir mais, e te olhar mais também. Você reparou no meu sorriso, reparou no meu olhar... e esses que você viu, ninguém mais tem.
Eu escrevo minha poesia pensando em um dia te encontrar de novo, mesmo sabendo que isso é tão difícil quanto alguém ver aquele meu sorriso que falei antes. Mas eu espero.
De você eu tenho essas caretas, tenho algumas fotos e os seus sorrisos pra mim, que o cotidiano insiste em levar pra longe e eu insisto em ter saudades.
De você eu tenho aquele até logo no ponto de ônibus, quando nem o carro quis funcionar pra me levar embora, e ficamos sorrindo em paz...  até você me jogar aquele beijo.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Até você chegar

Não consigo escrever sobre você, tenho vontade de apagar tudo o que eu já escrevi antes porque as coisas meio que perderam o sentido. Eu tento escrever e as coisas parecem repetitivas, mas é como se só agora eu soubesse do que to falando.
Nada em você é igual, nada do que você me fala, o modo como me trata, nem mesmo sua indiferença é comum. Tinha uma ideia muito torta sobre relacionamentos, eu acreditava que quando tivesse o controle de tudo, teria noites de paz. Aí acordei e percebi que não se pode controlar absolutamente nada, a vida vai acontecer de qualquer jeito, e "aconteceu tanto", que eu conheci você.
Por que?
Por que era você naquela sexta feira a noite? Era feriadão, por quê éramos eu e você em casa sexta a noite?
Esses dias eu te mostrei um pouco do nosso primeiro contato, e da até nostalgia, parece que tem tanto tempo, mas foi ontem. Você sempre falando da sua vida agitada, da militância, planos, UJS, e eu ali tentando não falar que eu lia a veja e amava bbb, pra você não desistir de mim. E você preocupado que eu não gostasse de você porque era comunista. Meu amor, eu gostei de você no primeiro "oi". Nada do que você dissesse mudaria isso. Eu não podia perde-lo.
Dia a dia rolando, você viajando e me trazendo presente. Você isolado num curso e me dando bom dia. Tudo muito bem guardadinho comigo. Até sua falta de tempo pra me ver sempre foi justificada. Te chamei pra passar um fds comigo e o que ganhei como resposta? Um aúdio sobre auto-estima baixa, sobre ter que estudar, sobre mil dificuldades como sempre. Mas eu sou motivada sabia?
Sou intensa, sou amor até meu último fio de cabelo.Sempre acredito no melhor, e por isso não desisto. Só quando me dizem que é pra fazer isso, porque felizmente não tenho saúde pra correr atrás do que foge de mim...
Surgiu então a Bienal né, 15 mil pessoas e você no telefone " vem pra fundição, eu to aqui". Ta de brincadeira comigo né? Mas eu fui. Te achei. Eu queria tanto aqueles abraços, aqueles cheiros que você tanto falava. Queria você, saber que cheiro você tinha, que gosto você tem. E toda aquela loucura mexeu demais comigo. Ir tomar banho e ouvir " aquela que é a namoradinha do Guapi", estar sendo analisada o tempo todo, será que eu sou boa o suficiente pra você? Acho que tenho direito ao "surto", não? Auto-estima, aonde você foi parar?
O tempo todo, a minha pergunta era a mesma: "o que eu to fazendo aqui?"
Quando de alguma forma a gente se estranhava e eu dizia que queria ir embora, era porque eu não tava mais aguentando a pressão. Você me apresentando meio mundo, e cada vez que fazia isso eu me sentia analisada de novo, era o típico " o que você ta fazendo com ela?".
Há muito tempo eu não sabia o que era me sentir insegura, muito tempo que não tinha neuras. A sua realidade, popularidade, tudo ao seu redor é muito "você".
Gostar eu assumo. Não meço distâncias, não calculo horas... eu quero o estar junto. Não precisa denominação, não precisa ter status, porque não se pode rotular sentimentos. Eu quero é o querer bem. Preciso de reciprocidade. Preciso de segurança, antes de qualquer outra coisa.
Eu não esqueço do que me disse sobre não implicar, que assim a gente iria se dar bem..."
Não me deixe a esmo...

Nunca ganhei flores

Nunca ganhei flores sabe. Não mentira, ganhei sim, uma única vez quando tinha 16 anos. Mas nunca ganhei um urso, chocolate fora da páscoa, bilhetes na bolsa. Essas coisas...
Sempre fui eu quem escrevia as cartas, que tentava fazer as surpresas, convidava pra jantar. Nunca conseguia, mas eu tentava.
Nunca comemorei um dia dos namorados. Meu ex dizia que isso era uma bobagem, uma data inventada pelo capitalismo. Teve um natal em que ele me deu dinheiro de presente, e disse que era pra eu comprar o que quisesse. Vai ver é por isso que ando flertando com o socialismo...
Mal sabe ele que a questão nunca foi o presente, mas sim a vontade de estar junto, de fazer o outro feliz. O esforço pra estarem juntos em momentos especiais.
O que eu sou hoje é puro reflexo disso tudo. Sinto falta das coisas que não vivi, anseio pelos momentos que não tive. E sofro.
Nunca foi o carro que me levava a praia, sempre foi o pôr do sol que assistíamos juntos.

Sobre essa fase

Tenho medo de coisas reais, passei a ter na verdade. Entrei numa fase em que eu só quero pessoas na minha vida, se for atrás de uma tela. As pessoas reais me cansam.
Um dia conheci um Deus numa balada e fiquei me perguntando o que ele tinha visto em mim... Um tempo depois ele sugeriu passarmos uma noite juntos e eu logicamente surtei. Coragem zero. Auto-estima no chão, gorda, cabelo estranho... Não fui! Dei várias desculpas, daí o cara me bloqueou sem nem imaginar o porquê disso tudo.
Depois disso ficou mais difícil ainda querer conhecer pessoas cara a cara, já vinha de uma série de fracassos. Tanta gente que me deixou pra voltar pra ex. Eu sou tão diferente de boa, que eles simplesmente preferem voltar pra ex, apesar de serem ex.
Acho que parei de querer conhecer qualquer tipo de gente, até que alguém teve a ideia de me falar sobre um tal site de relacionamentos. Aí veio uma nova forma de frustração, desconhecida até então na minha vida.
Conheci um cara fofo, mas que acumulava baba no canto da boca e me chamava de moxinha. Sim, com “x” mesmo! Depois um maluco que me deu boa noite e já pensava nos nomes dos nossos filhos, esse mesmo com tanta pressa me dispensou porque eu morava muito longe, porém, atualmente namora uma menina de outro estado. Vai entender.
Não desisti, surgiu um cara foda, intenso... passamos finais de semanas maravilhosos, no último conheci até a família. Na semana seguinte, adivinhem só... VOLTOU PRA EX!
Mãe Ariane não erra. Trago a pessoa amada de volta em 7 dias, ou menos.
Tava pensando em desistir sabe? Mas aí era feriadão, eu tava em casa numa sexta a noite e meu telefone tocou: “achou!”.
Ainda não consigo acreditar que ele me achou mesmo, ou que eu o achei, não sei.
Agora toda aquela insegurança ta maior do que nunca. Certas coisas parecem condicionadas na minha vida. To correndo atrás do diferente, do fazer melhor dessa vez.
É de tentativas que a vida é feita né? 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

De uma vez só...

Pé na estrada, pé no freio, pé na bunda... tudo de uma vez só que é pra não gerar transtorno!
Que é pra doer uma única vez, um único final de semana de preferência.
Acho que ta na hora de parar de repetir os mesmos erros, de parar de dar tanta cabeçada no mesmo lugar, chega de mergulhar de cabeça nessas histórias absurdas com pessoas que surgem do nada, que poderiam ser o amor da minha vida, e não chegam a ser o amor do meu mês. 
Eu achava que tinha azar, que as pessoas não estavam prontas pra mim, que andava conhecendo muita gente que não tava disposta a seguir em frente, a seguir comigo, e no final eu descobri que eu não estou pronta para as pessoas.
Eu espero demais, espero sempre... caio nos mesmos clichê que eu tanto julgo, que eu tanto condeno.
Mas eu sou assim, minha essência é essa e nada vai mudar.
Eu vou chorar 1, 2 dias... vou passar a semana pensando nas coisas que eu não deveria ter dito ou falado, Vou passar o mês pensando em como recomeçar... E quando isso acontecer já não vai mais fazer sentido. Eu já não vou querer.
Cansei dessa gente estranha que sai dizendo por aí que o mundo precisa de mais amor e não consegue nem se amar, não consegue ver o amor debaixo do próprio nariz.
Cansei.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O quase ano...

Acho que 2014 foi o meu ano do quase...
Quase fui tudo o que sempre quis ser, quase tive tudo o que sempre quis ter!
Eu acho que esse é o tipo de reflexão que a gente faz quando o ano vai acabando, mas eu estive tão no limite do "quase" que quase não tive vontade de escrever.Aí o ano acabou.
É como se minhas palavras já não tivessem mais força, como se o que eu sentisse não valesse muito, ou nada que merecesse existir.
Acho que deixei as coisas chegarem nesse ponto porque tava cansada de não vê-las chegar a lugar nenhum, tava tudo tão parado, até meus erros eram sempre os mesmos, então parei de me importar e as coisas começaram a acontecer. Tortas, mas aconteceram.
Pela primeira vez eu consegui viver um relacionamento sem expectativas, vivi a máxima real sobre o tal "carpe diem". Vivi essa coisa do "um dia de cada vez" tão intensamente, que quando me dei conta o dia seguinte foi amargo, foi frio, foi distante, foi um telefone tocando pra avisar que era melhor seguirmos sozinhos. E o dia depois do seguinte foi pra eu entender que a única pessoa que seguiria sozinha era eu. Quem estava sozinha era eu. Ele não.
Aí eu entendi que não ter expectativas sobre o futuro não significa muito quando elas começam a ser sobre o dia de amanhã. Eu que não sonhava em casar e morar numa casa do campo, chorei por não ter mais um sofá cama pra dormir e rir dos pés dele que não cabiam na cama.
Eu fico me perguntando o que eu tenho que fazer diferente dessa vez...
Já errei de todas as formas possíveis, já erraram comigo de todas as formas que eu permiti. E é lógico que eu aprendi muita coisa, e ainda assim nunca vai ser o suficiente.
A verdade é que eu quase o amei, quase o deixei me amar...
E quase fui o seu amor. Mas ser o amor dele implicaria em ser alguém que eu não sou.
Alguém que eu nunca gostaria de ser.



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