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sábado, 17 de dezembro de 2016

Sobre o que eu quero e o que eu preciso

Depois de uma seqüência de falências e uns dias na UTI, eu achei que seria abraçando o mundo que teria as respostas que precisava. Que talvez encontrasse o amor que eu achava fundamental pra ser feliz.
Me enganei. Obvio.
Eu tinha vontades que acabavam na primeira conversa. Eu fiquei enlouquecida por homens que só existiam na minha cabeça. Eu sofri por cada um deles. Sofri por homens que jamais se importaram comigo.
No meio do caminho surgiram aqueles dispostos a mudar o mundo e salvar o planeta. Mas a verdade é que amor demais assusta, amor que vem fácil e sem drama só pode ser pegadinha... A gente leva pra vida que bom mesmo é aquele que machuca, aquele difícil. Afinal, nada nunca foi fácil, porque amar seria?
Hoje eu apaguei um monte de telefones da agenda, apaguei aquelas conversas também... Aquelas que a gente guarda como provas de um crime, como testemunhas de um amor que muitas vezes não foi amor. Apaguei aquelas conversas que eu gostava de ler pra sofrer com justificativa.
Hoje eu dispensei um cara lindo porque entendi que estar com alguém só pra não estar sozinha, é diferente de estar com alguém que eu queira sem expectativas.
Ficar sozinha é bom.
Recomeçar é bom.
Eliminar os vestígios de todo e qualquer amor que passou.
Eliminar minhas angústias.
Ser nova.
Paz e silêncio.

(15/10)

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