Powered By Blogger

sábado, 8 de maio de 2010

"O desespero eu aguento...O que me apavora é essa esperança"

Não tire conclusões sobre mim em momento algum, eu sempre estou fazendo isso e não chego a lugar algum assim!
"Me viva"
Conviva!
Me Aceite...
Me Ensine!
Se achar que deve: Conclua...
Mas eu não sou tão interessante...
To vivendo um momento muuito complicado, e não sei como sair dele.
Não sei mais de onde tirar tanta força.
É tudo tão intenso, tão frágil... tão impossível!

Se quiser prosseguir eu garanto que tenho muita história pra contar...
Basta saber se está disposto a ouvir...

só isso...

Ser Pagão

Ser pagão é buscar constantemente harmonizar-se com a infinita sabedoria da natureza, onde se aprende diariamente através da linguagem da Terra e da Lua, das folhas das árvores, da beleza do canto dos pássaros, do cheiro das ervas e das flores, a conhecer o valor do respeito, do amor e do equilíbrio.

Pagãos acreditam e prestam culto às divindades pagãs centradas na verdade, no bem e no belo, aos espíritos da natureza e aos seus ancestrais.
Respeitar todas as formas de vida, assim como a própria natureza, que lhes é sagrada, tirando partido dela sem que assim venha destruí-la.
A celebração dos festivais solares automaticamente religa o homem aos ciclos naturais da Terra e às mudanças das estações. Cada ciclo reflete diretamente toda sua influência sobre nós e a partir deste princípio, passamos a vivenciar e a compreender melhor essas mudanças, além de todos os ciclos lunares.
Nossos maiores mestres são a própria natureza e os Deuses.
O "bem" e o "mal" são relativos, pois o verdadeiro pagão busca o equilíbrio entre a luz e a sombra, com responsabilidade e bom senso.
Essa é a real iniciação da alma e do coração.
Que assim seja!

IMBOLC, AS MUITAS FACES DE BRIGID

Após o Solstício de Inverno, as noites começam a ficar menos longas e a luz do sol se faz um pouco mais presente durante os dias frios dessa época do ano. O Solstício é a noite mais longa, o meio do inverno; nele há uma promessa de que a luz um dia voltará. O Imbolc é o fim da estação fria; mais do que uma promessa, é a certeza visível de que o sol, ainda que tímido, está começando a retornar. O Imbolc é, portanto, uma antecipação da primavera; mas ainda é um tempo de precaução e cuidado, pois o inverno não terminou.

A lunação do Imbolc é chamada Lua do Gelo. Na Europa antiga, o fim do inverno representava uma fase particularmente difícil; as temperaturas continuavam baixíssimas; o alimento, não muito fresco, ainda tinha que ser racionado (ou poderia não durar até a primavera); e após quase três meses de longas noites, pouca luz solar, muita neve e confinamento em casa, as pessoas começavam a sentir os sinais de tédio, apatia, irritabilidade ou depressão. Muitos enfermos ou idosos não resistiam à dureza da Lua do Gelo, à vassoura da Deusa que vem varrendo o velho para que o novo possa cobrir a terra na primavera. Em toda a parte, eram celebradas deusas ceifeiras, anciãs ou relacionadas ao submundo: nos países eslavos, havia o dia de Baba Yaga; na Grécia, o retorno de Perséfone do submundo; e em terras célticas, a celebração de Brigid, patrona dos ferreiros e sua arte da forja: o bom ferro, a boa espada tem que passar pelo fogo. Essa é a face anciã (ceifeira!) de Brigid que muitos pagãos de hoje parecem não ver, ou não querer ver. Cuidado, crianças, com a Lua do Gelo...

Era nesse momento difícil (o fim do inverno) que a família ou clã se reunia próximo ao fogo, à lareira - o aconchego da chama de Brigid, deusa mãe e protetora do lar. Era nesse momento que o músico ou contador de histórias era tão necessário: para reanimar as pessoas com canções, poemas e charadas, e manter viva a memória da tribo com histórias e sagas de heróis e ancestrais. Ali estava Brigid, Senhora dos Bardos, na forma de inspiração, criatividade, encantamento, graça.

Arquivo do blog

Pesquisar este blog