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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Menos eu...


1,2,3... vou ficar a noite toda contando
assim contorno a vontade de falar com você.
Eu escrevo verdadeiras redações e você me responde monossílabas.
Eu tenho carinho por você e você indiferença por mim.
Tem alguma coisa errada nessa história.
Tem o meu excesso de amor por alguém que não quer ser amado.
Ou tem essa tal de realidade que todo mundo ja conseguiu ver, menos eu.

Fechar as portas e as janelas.

E eu acredito que as pessoas deveriam olhar com mais carinho para aquelas que um dia foram importante, foram amadas.
Não da para simplesmente fingir que nada aconteceu, ignorar que se foi feliz e deixar pra lá.
Não da pra varrer tudo pra fora de casa, fechar as portas e as janelas.
É injusto.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

E não consegui te devolver…

Fazem meses que não te vejo, ‘que não falo com você’.
Não sei se você está bem, se está estudando, se está gostando de outro alguém ou se às vezes ainda sonha comigo. Nada mais sei sobre você, além do que sobrou.
Recentemente vi umas fotos suas, o corte de cabelo ainda era o mesmo, o físico, o estilo de roupas. Mas tinha algo diferente, eu sei que tinha, porém, como eu poderia explicar?
Era algo no seu olhar castanho escuro, como se faltasse algo por dentro de você. Era o formato dos traços do seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você…
Então lembrei, talvez o que faltava, era o pedaço de você que eu levei comigo, e não consegui te devolver…

Erllen Nadine

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Desencontrando a razão

Quando a gente percebe que o outro já tirou o luto dói muito mais.
Aos poucos as declarações vão mudando de direção, assim como os sorrisos e o coração. A gente acaba se assustando, se culpando, se questionando em qual ponto perdemos o ponto. Mas a culpa não é só nossa.
Eu to tentando me acostumar a não ter mais o costume de você, mas ainda não consegui.
E eu não vou negar que chorei quando vi você desejando outro sorriso que não o meu, e esses dias tem sido os mais difíceis.
E é estranho porque eu tento acreditar que você ainda tem amor por mim, mas eu não sei por que é tão difícil acreditar que as pessoas mudam e que aquele papo de perder pra valorizar quase foi o nosso caso.
Mas não foi. O nosso problema foi o desencontro.
A razão nos desencontrou

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Feliz dia 11 pra 12 pra você.

Eu prometi que não iria escrever sobre esta data, prometi que deixaria guardado no meu relicário tudo o que ela representa pra mim. Mas eu não consegui.
Um dia saí com umas amigas para beber, dançar e esquecer que existia uma vida chata me esperando no dia seguinte, e já que estava em falta com um amigo, o convidei para ir também.
A 1ª impressão foi simples... “Crescemos”.
A 2ª: Não mudamos.
A 3ª: Ainda somos melhores amigos, ele está com ciúmes de mim.
Não me deixou dançar com os amigos dele, nem sair de perto sozinha. Homem atrás de mim, só ele. Quase sufocando, mas engraçado e fofo.
Bebemos, dançamos, fizemos todo o protocolo que uma noitada pede e claro, terminamos a noite sentados no meio fio do posto de gasolina, tão clichê...
Mas e quando ele me pediu um beijo?
“Eu largo tudo se você me beijar, eu largo tudo para ficar com você...”.
Eu tentei evitar, não consegui. Beijei.
E fui embora pensando: “chega logo sexta-feira”, sem me dar conta que ainda era madrugada de sábado.
E a partir daquele momento tudo deixou de fazer sentido.
Cada sexta feira era uma ansiedade, cada minutinho no msn, cada madrugada online...
E era tudo tão perfeito, cada dia mais a sensação de “estava escrito” fazia mais sentido.
A vida abriu as portas e lá fomos nós, sem pudores, sem dores, sem pensar no amanhã... Éramos metade, não a metade que completa, mas a metade que transborda.
Em algum momento a vida desandou.
E a gente não sabia lidar com os problemas, não sabe até hoje. Eu não sei.
Fantasmas, suspeitas, armações.
Não quero lembrar de tudo o que machucou, porque o amor é isso também.
Superação.
Perdão principalmente.
E eu tenho tirado ele de mim dia após dia numa luta que não faz sentido.
Porque é fácil apagar alguém quando a gente desiste. Mas eu não desisti, eu joguei a toalha porque meu coração não agüenta mais bater tão desesperado, não agüenta mais implorar por um amor que não quer voltar a ser.
Engraçado porque os dias vão passando, as coisas vão acontecendo e eu vou ficando.
Vou esperando, vou sonhando...
Feliz dia 11 pra 12 pra você.

Argumento Ineficaz

É que eu amo demais e isso me atordoa à toa...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A gente supera a partir do momento em que decide o que merece.

Por algum motivo as coisas não deram certo.
Sua vida seguiu por um caminho e a dele dobrou duas quadras mais para a frente. Você fica se perguntando o que aconteceu, o que deu errado, por que vai ter que enfiar todos os planos dentro da nécessaire, fechar e ficar um tempão sem abrir novamente.
A gente passa por diversas fases. Sentimos raiva, sentimos dor, sentimos revolta, sentimos desprezo, sentimos saudade, sentimos amor, sentimos medo de nunca mais esquecer, sentimos medo de gostar de novo, sentimos vergonha e receio em repetir os mesmos erros bobos.


Demorei muito para acreditar na mais louca e cruel verdade: quem gosta de você vai te tratar bem. Quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, te dá satisfação. Quem gosta quer estar junto. Quem gosta demonstra. Quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta para a família e amigos. Quem gosta manda uma mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta carrega uma foto sua dentro da carteira pra ver quando dá saudade. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijo de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias.


Me desculpa, mas não existe medo que seja maior que um sentimento. Não existe timidez que seja mais forte que uma declaração de amor. Não existe distância que deixe uma relação morrer se as duas pessoas querem ficar coladinhas. Não existe estou-dividido-entre-ela-e-você. Quem gosta pode se perder, mas sempre vai saber pra onde quer voltar.


A gente demora pra aceitar, arruma novecentas desculpas para a falta de jeito do outro. Ah, ele é confuso. Ah, ele está tenso. Ah, ele tem medo. Ah, ele é maluco. Ah, ele isso. Ah, ele aquilo. Desculpa, mas quem quer estar junto pensa ah, que saudade. Ah, que falta ela me faz. Quem gosta, gosta. Sem complicações. Sem armações e armaduras.


Infelizmente, antes de seguir em frente tentamos interpretar as ações e atitudes da pessoa indecisa. Ele respondeu assim por tal motivo. Ele falou isso querendo dizer tal coisa. Ele isso, mas tenho certeza que ele aquilo. Quem gosta dá certeza do que sente. Quem gosta te olha com sinceridade. Quem gosta não faz joguinho nem te deixa pela metade. Quem gosta quer te deixar segura.


Por bem ou por mal, precisamos abandonar um sentimento que não traz nada de bom. Simples assim. Basta você se perguntar: é essa a vida que quero para mim? Eu mereço ser feliz? Eu mereço alguém que me ame? Eu mereço alguém que se importe? Eu mereço quem tenha certeza que me quer? Eu mereço ser amada?


O momento em que você percebe que o outro não te quer é mágico.
A gente acorda, se sente nova, se sente livre. É claro que não se afoga um sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles espaços com coisas novas: músicas diferentes, bons livros, trabalho, amigos, decoração da casa, um animal de estimação. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa, a vida e preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas.
É claro que vai doer, é claro que você vai sentir, é claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo. Mas a gente supera a partir do momento em que decide o que merece.

(Clarissa Corrêa)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Agora acabou de verdade...

Eu errei muito, fiz tantas coisas que te machucaram e tudo o que eu consegui foram lágrimas, as minhas próprias lágrimas.
Me dói não saber aonde você vai passar a noite, se vai sorrir para outra garota, se vai fazer amor com ela.
Me dói que você não tenha interesse em saber o mesmo sobre mim.
Eu nunca quis te fazer mal, nunca desejei tirar você da minha vida.
Eu só queria que você me ajudasse, mas eu fui tão boba, que nem sequer conseguir me ajudar.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Buraco

(...) Sobrou um buraco triste entre o sofá e a planta. Não tem sua euforia, a cordinha da alegria na qual você se agarra porque tem medo do que passa abaixo dos seus pés. Não tem mais seus olhos arregalados além do susto, me pedindo que a gente se divirta, que a gente consiga porque, afinal, a vida não anda das mais fáceis pra você e você, sempre como um touro, tenta e consegue tudo...
Você está certo em exibir ao mundo tantos dentes e tão brancos. Eu é que estou errada quando paro um pouquinho para olhar com tristeza esses sustos do amor. Não tem mais você tirando sarro quando eu não aguentava a dor no peito e te dizia no escuro que era mais ou menos amor mesmo. Porque era. Porque é.
Se você soubesse o estado que estou agora, zumbi, pegando detalhes seus por aqui, e doendo tanto que nem sei mais por onde começar. Eu não aguento mais começar. Queria tanto continuar. Não sei, não aguento, ainda não posso, mas queria continuar

Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca.
Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre. Eu não sou louca, eu só não tenho pele pra proteger e quando você toca em mim eu sinto seus dedos e olhos e salivas deslizando por todos os meus órgãos. E você não precisa entender o medo que isso dá, mas talvez um dia possa ter carinho.

Ao final sobro eu aqui, nem doar sangue eu posso porque não tenho tamanho, com medo das horas, dos sons, dos meus ossos. Se você pudesse ver agora, tão pequena, tão desesperada, tão apaixonada, você me diria tantas coisas horríveis de novo? Se você visse como flutuo pela casa sem conseguir pisar no chão porque dói demais você não estar aqui, você diria novamente que eu peso demais?

Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu senti o tempo todo mesmo sendo nossos primeiros momentos. Pelo retesamento na hora de entregar. Pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha e que eu sempre suporto mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal.

Me desculpe por eu ter querido tanto ficar bonita e perfeita e só ter conseguido olheiras. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer leveza acabei pesando a mão. De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento.
Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma.

Enfim. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói. Eu tentei com todas as forças amar você e agora sofro com todas as forças pelo buraco que ficou entre o sofá e a planta e o meu coração. Você vai embora e eu vou voltar para aqueles e-mails chatos de pessoas que eu odeio.
E que se foda o amor próprio. Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri eu gosto de você por isso ,e por tudo, e mesmo quando é ruim, e sempre quando é incrível,e ainda, e muito e por um bom tempo...

Tati Bernardi

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Não é preciso te esquecer, é preciso te entender.

Eu tive um dia maravilhoso.
Encontrei pessoas especiais, pessoas que eu amo e me fazem bem. Mas agora eu vou me deitar pra dormir e esquecer das coisas boas que vivi e lembrar apenas de você.
Quando eu fico sozinha não tem jeito, o desespero aparece.
O desespero em lembrar que você preferiu estar longe todo esse tempo, em lembrar de tudo o que eu tenho visto acontecer sem você do meu lado, desespero em ler as pessoas comentando o quanto estiveram felizes ao seu lado em certos momentos e você bloqueia da sua timeline pra que eu não saiba que você está bem.
Mas você não consegue abrir mão de mim.
E eu não entendo o por quê.
Eu insisto que tudo poderia ficar bem, insisto em correr atrás de você porque você é o meu marreco, e marrecos são para sempre.
E você com toda a sua frieza incomum, se tornou uma pessoa estranha, irreconhecível pra mim. Não ligou pra nada do que me aconteceu, pra nada que eu sentia.
Eu vou deitar e pensar “preciso acabar com isso, preciso não pensar mais nisso”...
Mas aí vou lembrar daquele primeiro dia de aula há 7 anos atrás, e todas as confidências até poucos dias, e concluir mais uma vez que não é preciso te esquecer, é preciso te entender. E estou me esforçando, mas eu não suporto mais tantas mentiras e sua ignorância.
Eu coloco tudo na balança diariamente e por mais que a vida me mande jogar o seu jogo e pular fora da sua vida, eu estou nadando contra a corrente... Não vou desistir.
Eu só queria uma resposta.
Por que?

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