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sábado, 5 de novembro de 2011

Eu tinha você, a chuva, seu abraço...

Eu fiquei alguns dias pensando se eu deveria escrever ou não sobre você, sobre você e eu na verdade.
Eu fiquei pensando naquele dia em que nos conhecemos e você deu dois beijinhos no rosto da minha amiga e depois apenas apertou a minha mão. Eu sou tão antipática assim?
E depois de tantas bebidas, os sorrisos foram vindo, e muito bem vindos, toda aquela conversa sobre eu e o seu amigo, sobre me incentivar a ir atrás dele porque se eu gostava era isso o que eu deveria fazer. Mas é que eu não gostava dele, por isso não fui atrás. E quando eu te perguntei “de onde você surgiu” eu percebi que não queria mais que você falasse sobre ele, queria que me falasse de você.
E então eu soube muito sobre você, com todas aquelas luzes e música alta... Nossas coincidências, romances recém terminados e vontade de viver, de se apaixonar de novo. Em alguns minutos já não havia mais ninguém por perto, a bebida favoreceu...
A gente não parava de falar, alguns minutos depois e já sabíamos muita coisa sobre a vida do outro. Receber sua 1ª sms às 5h da manhã foi realmente surpreendente... “Adorei te conhecer... você é uma pessoa especial”. Então agora eu sou especial pra você, ou sou especial para o seu amigo? Será que você sabia a resposta quando assinou “amigo”?
Descobri que você me queria por perto quando decidiu ficar mais um pouco, assistir mais um show...
“Depois da onda pesada à onda zen, e como quem não quer nada você vem...”.
E eu que não esperava nada, tive você... Tive tantas outras sms lindas e esperançosas, um carinho que o tempo todo pareceu e foi correspondido, uma dedicação tão clara...
E eu queria ter as palavras mais bonitas pra dizer que adoro sua indecisão pra comprar perfumes, sua impulsão pra comprar qualquer coisa que te faça “mais carioca”, que gosto do jeito como sorri e quando se ajoelha na minha frente apenas pra poder conversar olhando nos meus olhos. E eu sei que você vai lembrar de mim porque ao meu lado foi criança de novo e namorou na pracinha, e porque você deita no seu quarto cheio de estrelinhas e já pensou em mim olhando pra elas. Ninguém nunca chorou assistindo Shakira do seu lado, tenho certeza. Eu sei que você preferia estar do meu lado num fim de tarde ao invéis de praia (de tênis), porque eu te faço sorrir e a gente se faz tão bem.
Eu queria que você entendesse que eu te quero bem, e que eu nunca quis me perder de você, e que eu sei que nada vai mudar... Mas eu só consigo entender o que eu sinto quando escrevo, e escrever sobre você tem sido a coisa mais difícil que me aconteceu ultimamente, porque ta doendo tanto.
Eu aceito o seu clichê, e por mais que me machuque eu sei que é a verdade, e isso não torna as coisas mais fáceis. Não era o momento né...
Mas eu ainda tenho o melhor momento pra guardar comigo, e eu lembro de cada detalhe... Poderia desenhar se você quisesse.
Eu tinha você, a chuva, seu abraço e os beijos que eu tanto desejava.
Não volte com saudades, pelo menos não enquanto não for pra ficar.

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