É sobre eternizar você com minhas palavras. Sobre a sorte
de poder fazer isso...
É sobre você e suas duas mil formas de me chamar de
escrota.
E sobre esse meu jeito escroto de ser a melhor pessoa do
mundo, mas acontece que eu nem era, agora to tentando ser.
É sobre você querer conversar comigo sobre assuntos
profissionais e eu perguntar se podemos conversar depois, porque não quero que
a minha cerveja esquente. Eu sei, eu sou escrota mesmo.
É sobre você e todo essa nada que existia entre a gente,
e agora “nada” é a quantidade de tempo que eu consigo não lembrar de você. Até porque você não me da tempo pra isso...
É sobre eu achar que tem um cara comprometido me dando
ideia, e ele me perguntar “a nível de saber”, se eu estou namorando.
É sobre nossas discussões sem sentido, e eu indo dormir
puta da vida porque até seus clichês são justificáveis.
E é também sobre você e suas dez mil formas de ser fofo. De me curar diariamente da paranoia de que
nada vai dar certo, ou, de que eu já estou velha pra isso e aquilo...
É sobre você ter as respostas certas sempre. E querer
sair pelo mundo comigo...
Acho que sua fofura tem algo relacionado a isso
também. Mentira. Eu sei que você não
seria fofo nem assim.
É sobre não dormir pra não perder tempo.
É sobre você querer aprender a não ser idiota. Não por
muito tempo.
É sobre amor e dor.
É sobre ser um ombro amigo principalmente.
E o melhor amante também.
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