Não me trave os pensamentos como fez com minha respiração.
Triste saber que exatos 12 meses após você ter entrado na minha vida, você ainda não tenha se dado conta do quanto é imaturo e previsível.
Sabe aquele olhar de “eu não acredito que estou te vendo”?
Então todas às vezes em que eu te via, que via o seu nome no meu telefone a tocar, era esse o olhar que eu tinha, mas hoje eu descobri que há uma nova forma de “não acreditar estar te vendo”, e é a reação,a vontade mais honesta que eu tenho em relação a você, porque hoje eu realmente preferia não ter visto você.
Eu sei que você também preferia não ter me visto, mas não foi por causa do seu orgulho infantil, foi pela sua vergonha. Você preferia ter visto o diabo a me ver.
Agora você vai se deitar, vai fazer as mesmas coisas, dizer as mesmas palavras e omitir as mais importantes.
O verão acaba. Daqui a uns dias, você vai voltar para a sua realidade, pro colo perfeito que te espera no altar, enquanto aqui alguém vai chorar. Mas faz parte, um dia esse alguém que ficou chorando fui eu, mas eu sobrevivi, ela também irá.
Complicado entender o que se passa na sua cabeça, complicado viver a sua instabilidade.
Que não seja assim, aliás, que eu não volte a escrever sobre você.
Porque eu prefiro o inverno.
