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domingo, 25 de janeiro de 2009

Sereno

Outro dia antes de dormir comecei a me lembrar de algumas coisas que me aconteceram, nada mais comum que isso. Todo mundo quando coloca a cabeça no travesseiro pensa na vida.
Eu faço isso quando chego em casa...
Todos já estão dormindo, pego alguns cadernos velhos e começo a escrever. Algumas coisas acabam sendo reescritas aqui, outras, deixo escondidas lá.

Acho engraçado como uma lembrança leva a outra, e acho mais engraçado isto ser inevitável.

Pensando no meu aniversário de 18 anos, lembrei que foi a última vez em que falei com um amigo, nos falamos pelo telefone, por menos de 5 minutos e certamente sobre coisas chatas que todos desejam nestes dias.
Na hora não me importei em ser egoísta, e não querer dividir meu tempo com ele.
A gente se falava todos os dias mesmo.

Alguns dias depois, me dei conta de que ele havia parado de ligar, e comecei a pensar na merda que eu havia feito.
Mandei uma mensagem pelo Orkut ( todos acham que isto resolve), ele não respondeu...
Depois de deixar muitos recados na caixa postal e mensagens de texto, ele finalmente me respondeu.
Uma mensagem no celular fria e direta, que falava sobre valorização e perdas...
Entendi que era hora de me afastar...

Uma semana depois resolvi procurá-lo, as pessoas normais ligariam...
As pessoas acomodadas vão para o Orkut foi o que eu fiz.
Comecei a ler os seus recados:
" descanse em paz", "olhe por nós", "te amamos" e bla, bla,bla...

Fiz como Maysa: “meu mundo caiu"

Entrei em choque
Como uma pessoa que estava tão presente em minha vida poderia ter partido assim tão do nada?
Da mesma forma como o sereno chegou, ele se foi... Do nada!

O amigo mais sincero, sorriso mais cativante, inteligência incomparável...
Sereno...

Eu poderia escrever sobre a vida que nos foi roubada, ou, a que conseguimos roubar...
Hoje prefiro apenas deixar este relato, como forma de mostrar que sinto o sereno todos os dias, e assim será pra sempre!!!

Pra todo o sempre!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sem palavras bonitas...

Hoje fiquei sem palavras...resolvi então postar um texto que eu já conhecia há bastante tempo, de um livro que eu amo, de um autor que aprendi a amar!

"onze minutos" de Paulo coelho.

Se eu tivesse que contar hoje minha vida para alguém, poderia fazê-lo de tal maneira que iriam me achar uma mulher independente, corajosa e feliz. Nada disso: estou proibida de mencionar a única palavra que é muito mais importante que os onze minutos - amor.

Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida.
É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente.
Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama ao máximo.
E quem ama ao máximo, sente-se livre.

Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido.
Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.

Mas que bobagem é essa que estou dizendo?
No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.

Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei.
Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.

Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Poucos aceitam o fardo da própria vitória; a maioria desiste dos sonhos quando eles se tornam possíveis."

sábado, 10 de janeiro de 2009

Desabafo...

Pra que os blogs foram criados?
Diário virtual eu acho.
Bom se alguém ainda usa seu blog como diário, esse alguém sou eu.
Sempre que me vejo sem ter para aonde fugir, não fujo. Corro pra cá!
Aqui eu posso ser sincera, não preciso fingir um sorriso, ou, uma raiva. Posso escrever sobre o que quiser pra quem eu quiser como eu quiser.
Eu não tenho a necessidade de escrever textos longos, histórias engraçadas ou confusas sobre a minha vida, não preciso que admirem minhas palavras, só preciso escrever, escrever, escrever...
Escrevendo sinto que posso ir além das minhas expectativas, posso surpreender quem não tem expectativas sobre mim, ou, quem não as tem mais.
Hoje eu poderia escrever sobre um fato que me ocorreu a poucos dias... Mas acho que ainda não estou pronta pra falar sobre isso.
Eu tentei de várias formas não escrever tanto sobre meus problemas, ou, falar sobre eles de uma forma menos deprimente... Mas as pessoas não ajudam!

Aprendi tanta coisa em tão pouco tempo...
Acho que agora eu vou conseguir crescer!!!!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ai vida, amar não dói!!!

"Não choro
Pra ninguém me ver sofrer de desgosto
Eu que sempre soube
Esconder a minha mágoa
Nunca ninguém me viu
Com os olhos rasos dágua
Finjo-me alegre
Pros meus prantos ninguém ver
Feliz daquele que sabe sofer."

(Nelson Cavaquinho)

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