Tirei de letra esse dia 14...

Sinceramente eu achei que seria pior, felizmente foi apenas mais um dia comum, só me dei conta da data quando meu avô decidiu ligar para desejar felicidades a um amigo que um dia já foi meu sogro.
Que infeliz coincidência...
Dois fatos tão distintos na mesma data.

Viver esse último ano foi como brincar numa gangorra, aquela velha história de altos e baixos.
Cheio de problemas mal resolvidos, cheio de pessoas inseguras, cheio de momentos de anulação.
Abrindo mão de alguma coisa aqui, atendendo a um pedido... Ganhando outra coisa ali pensando primeiramente em mim.
Admito que não foi fácil viver entre tanto “disse-me disse-me”, mas foi necessário para que eu me desse conta de que não da pra passar a vida inteira “caçando” problemas.
Se não ta feliz, mude! Ninguém pode fazer isso por você.
Se ta feliz, pra que ficar exibindo essa felicidade? Ninguém duvida!
Isso não era uma competição, porque não existiam competidoras... Existiam sim duas mulheres cheias de defeitos e qualidades amando o mesmo homem... E um homem indeciso.
Mas já faz tanto tempo que ele fez a escolha dele, que eu não vejo lógica em tanto atrito.

Nesse ultimo ano eu amei, amei tão intensamente que chegou a ser ridículo...
Um cara que não aprendeu até hoje a fazer suas escolhas, que ainda não aprendeu a admitir a si mesmo o que realmente quer pra sua vida.
Eu também não aprendi a parar de esperar...
Talvez seja minha sina estar sempre nessa situação.

Mas eu aprendi a pensar primeiro em mim há bastante tempo, não me deixei iludir mais do que eu podia agüentar, não me permitir envolver mais do que podia oferecer.
Não consigo oferecer menos que 100%, eu já disse isso...
Não tenho medo de me ferir, isso é viver.
Mas não quero ferir alguém que me ofereça sua vida.


Talvez hoje eu esteja escrevendo isso para mostrar a mim mesma que eu consegui tocar a minha vida, que eu consegui ter amigos de verdade, que eu consegui amar novamente.
Eu consegui viver!!!!

É vida que segue...
To viva!
To viva e feliz!