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sábado, 15 de novembro de 2014

HOMENS BANANAS x HOMENS DE VERDADE

(chegou a hora de honrar as próprias calças!)

Meninas, o negócio é o seguinte. Homem que é homem tem que ter coragem. Coragem pra ser homem. Coragem pra assumir seus defeitos. Coragem pra mostrar suas fragilidades. Coragem até pra terminar um namoro. Ah, me poupem! É muita covardia pra minha cabeça! Você olha e lá estão eles: governando empresas, liderando revoluções, resolvendo questões impossíveis, escalando montanhas, desafiando a ciência e a tecnologia... Mas é só o relacionamento esfriar, a dúvida aparecer e... cadê? Eles viram covardes. Se retraem. Somem. Camuflam o medo com frieza e indiferença. (Qual é o sexo frágil mesmo?). 

Rapazes, ouçam bem! Preferimos mil vezes que vocês digam (sem muitos rodeios) que estão cansados. Que não nos querem mais. A cair no clichê mais manjado do mundo: o do homem distante. (Existe coisa mais angustiante que isso?). É um tal de não dar notícia. Desmarcar encontros. Inventar desculpas. Dizer que não tem dinheiro... E insistir que aquela velha “amiga” é apenas uma “amiga”. Quando vejo uma situação dessas, penso logo de cara: eles estão subestimando a nossa inteligência? 

Agora descobri que não. Eles estão apenas escondendo o medo absurdo que eles têm da gente. Medo da nossa reação. Medo da gente chorar. Rodar a baiana. E afogar o poodle da mãe deles na panela de água fervente. 

Eu, por exemplo, nunca afoguei o poodle de ninguém. E aceito passivamente quando um cara termina comigo. Mas se um sujeito começa a fazer hora pra eu perceber suas intenções de fuga... Ai, meu bem, já era... Viro uma onça. (E das bravas). 

Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdades ditas (benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não. Acho um stress ficar pensando que, se o cara está distante, é por minha causa. Ou por causa do trabalho. Da família. O que for... Então, não me peçam para ler sinais. (Estou cansada disso!). Me escrevam um bilhete num post-it, eu prefiro. É muito melhor do que ficar no vácuo. 

Nós - mulheres românticas e sonhadoras – também sabemos ser objetivas. Não gostamos de perder tempo. Nem queremos queimar nossos neurônios tentando adivinhar o que – na verdade – esses belos moços querem. Francamente, rapazes! Foram VOCÊS que nasceram com culhões. Não é possível que se tornem assim... tão bananas...

Eu sei, eu sei. Estou pegando pesado hoje. Homens têm dificuldade em lidar com as emoções. Com nossa instabilidade emocional. E mesmo assim, continuam sendo fofos (quando querem). E insubstituíveis (quando queremos). 

Então, pelo amor que eu tenho a vocês, eu lhes peço (meninos!): SEJAM HOMENS DE VERDADE. Porque nós somos apenas mulheres. E precisamos de vocês.

( Fernanda Mello)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A minha oração

Eu peço a Deus que cuide de mim, pra que eu possa ser a melhor pessoa que apareceu na sua vida. Sua escolha mais acertada. Que Deus faça de mim o seu porto seguro, que nas horas de calmaria se ouça lá longe o nosso amor, porque ele não fala só em mim, como grita cada vez que eu respiro...

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Amostra grátis de amor

Escrevo como se fosse dona da verdade, ajo como se fosse dona do mundo, na realidade, mal sou dona de mim. Você sabia. Ouvi teu sobrenome nada comum, dia desses. Passou um filme da gente, das tantas vezes que tentamos combinar teu sobrenome no meio dos meus, de todas as formas possíveis. O sobrenome até que combinou, a gente não. Engraçado, né? 
Você sempre soube que a minha mania de saber de tudo, era só pra disfarçar o quanto eu não sei de nada. Você sempre sabia quando eu percebia que tava errada e a gente ria, porque eu nunca dava o braço a torcer. E sabia, talvez, porque você também era assim. Aprendi contigo muitas coisas, uma delas foi a pedir desculpas. Mesmo sem jeito, mesmo entre os dentes, mesmo aquele "Eu tô certa, que fique claro, mas desculpa aí, fui grossa." E você sempre desculpava, sempre, ainda que entre os dentes também. 
Ninguém sabia contar piadas sem graça tão bem quanto você. Sua mania, além de me irritar e me fazer bem, era ficar me descrevendo como se conhecesse mais que eu. E, ás vezes, eu acho que conhecia mesmo. Por vezes eu tive que arrumar um motivo, um passado, só pra gente se desentender um pouco, só pra tudo não ficar tão bem sempre e eu não conseguir, depois, ficar confortável fora de nós. E, por mais louco que pareça, a gente sempre foi do tipo que se parecia e se conhecia tanto a ponto de nunca dar certo. Duas peças iguais num quebra-cabeça, que nunca poderiam se encaixar. Foi assim que a gente se perdeu, tão naturalmente quanto se encontrou. Oi, como foi seu dia?, te amo, um adeus subentendido. Tudo tão rápido quanto sincero. Uma história dessas que independem de tempo pra ser linda ou pra sempre. Aquele fim que não leva pedaço de ninguém, porque os dois já sabiam desde sempre que se tratava de uma amostra grátis do amor. Amor, que tanta gente nunca nem sentiu o cheiro, amostra já é grande demais, privilégio demais. Um fim com carinho e frio na barriga sempre que se esbarram por aí. Sem dor, arrependimentos, pesos ou culpas. Foi,de longe, a melhor amostra grátis que os dois já receberam na vida. Qualidade indiscutível. Só acabou

sábado, 8 de novembro de 2014

Sobre pessoas que chegam

Tem gente que chega de lugar nenhum, sem passado, sem histórias, sem sobrenome...  E quando você vê tudo isso já não tem importância, porque afinal de contas a nossa vida é agora, #thelifeisnow sempre foi minha hastag favorita.
Mas acontece que a gente também veio de algum lugar que o outro desconhece, também tem uma bagagem cheia de pesos que incomodam, e mesmo que a gente escolha não dizer quais são, eles sempre dão um jeito de aparecer.
A vida é assim, cada um vem por um caminho até se encontrarem, e o que vão construir juntos é que vai fazer a diferença!     
Você surgiu na minha vida de uma forma totalmente inesperada, fez tudo errado... Gastou todas as fichas que podia e ainda assim eu me apaixonei. Me apaixonei naquele instante em que você me via comer nhoque falando pelos cotovelos sobre minha vida chata, me apaixonei naquele domingo que você me trouxe em casa sem ter me dado um único beijo. Eu me apaixonei quando você falou pela primeira vez que estava apaixonado por mim, mesmo que tenha sido bêbado...
Te conhecer foi um sopro de esperança, um daqueles que a gente não sabe se vai ter outra oportunidade nessa vida, e eu não tenho medo de parecer precipitada, não tenho medo de parecer uma idiota falando tanto sobre mim e o que eu sinto pra um cara que perdeu o encanto. É que ainda deve existir algo de bom sobre nós dois nessa história... talvez algo que ainda possa acontecer.
Eu sei que sou egoísta quando não devo, sou imediatista, fico chateada com facilidade, sou intensa...  Mais que isso, eu sou humana, eu tenho defeitos e você não é obrigado a suporta-los.
Então o que tenho pra te oferecer é tentar ser maior que isso tudo, e eu só preciso de um voto de confiança, nada mais... Tudo o que eu queria e quero ainda é fazer essa história acontecer e sair dessa zona de guerra e tréguas sem fim. Quero paz, quero que me desculpe, quero recomeçar, quero você e seu amor. 

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