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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O quase ano...

Acho que 2014 foi o meu ano do quase...
Quase fui tudo o que sempre quis ser, quase tive tudo o que sempre quis ter!
Eu acho que esse é o tipo de reflexão que a gente faz quando o ano vai acabando, mas eu estive tão no limite do "quase" que quase não tive vontade de escrever.Aí o ano acabou.
É como se minhas palavras já não tivessem mais força, como se o que eu sentisse não valesse muito, ou nada que merecesse existir.
Acho que deixei as coisas chegarem nesse ponto porque tava cansada de não vê-las chegar a lugar nenhum, tava tudo tão parado, até meus erros eram sempre os mesmos, então parei de me importar e as coisas começaram a acontecer. Tortas, mas aconteceram.
Pela primeira vez eu consegui viver um relacionamento sem expectativas, vivi a máxima real sobre o tal "carpe diem". Vivi essa coisa do "um dia de cada vez" tão intensamente, que quando me dei conta o dia seguinte foi amargo, foi frio, foi distante, foi um telefone tocando pra avisar que era melhor seguirmos sozinhos. E o dia depois do seguinte foi pra eu entender que a única pessoa que seguiria sozinha era eu. Quem estava sozinha era eu. Ele não.
Aí eu entendi que não ter expectativas sobre o futuro não significa muito quando elas começam a ser sobre o dia de amanhã. Eu que não sonhava em casar e morar numa casa do campo, chorei por não ter mais um sofá cama pra dormir e rir dos pés dele que não cabiam na cama.
Eu fico me perguntando o que eu tenho que fazer diferente dessa vez...
Já errei de todas as formas possíveis, já erraram comigo de todas as formas que eu permiti. E é lógico que eu aprendi muita coisa, e ainda assim nunca vai ser o suficiente.
A verdade é que eu quase o amei, quase o deixei me amar...
E quase fui o seu amor. Mas ser o amor dele implicaria em ser alguém que eu não sou.
Alguém que eu nunca gostaria de ser.



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