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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tudo blindado

Eu não nasci para lágrimas, não sei sofrer em vão. Se não for valer a pena, não vou perder uma noite de sono.
E no meio dessas ondas de amor-próprio exaltadas, a gente até deixa muita coisa bonita passar direto, porque ninguém é bom o suficiente. Porque ninguém sabe o sofrimento que existiu um dia...
Então ta tudo blindado. O corpo, a boca, as palavras, o pensamento e o coração também.
Talvez a vida seja outro clichê “desencontros”, e quanto a isso não há muito o que ser feito.
Sinceramente, coração podia ser opcional...
E tem quem ache que esse vazio pode virar ressentimento, ou, que seja fruto de um. Não estou ressentida, não mais. Feliz também ainda não estou, ta faltando um pouco mais de tequila.
Mas estou em paz e isso sim faz bem, cabeça em harmonia com o coração.
Serena... Ando trocando sorrisos com a vida, ela não me aponta o caminho, mas também deixou de escondê-lo...

Tanta porcaria...

Finalmente voltei a escrever pra mim.
Escrever sobre minha vida sem a necessidade de um desamor, ex-amor, de alguém ou principalmente meu.
Já aceitei tanta coisa, já passei por tantos caminhos, encarei tanta porcaria que a vida jogou em cima de mim, e to aqui inteira.
Ja achei ter deixados pedaços meus por aí, e já acreditei naquela história de que “cada um que passa leva um pouco de nós consigo, e deixa um pouco de si conosco”... Tudo blábláblá...
Se for mesmo verdade, acabo de concluir que sou tão e somente uma pessoa egoísta, porque nunca me senti tão inteira.
E sou feita de palavras, inteiramente por sorrisos e palavras, não existem pedaços de ninguém em mim, todos que partiram foram embora por completo.

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