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quarta-feira, 27 de julho de 2011

O tumtumtum não é mais o mesmo.

Me deixa ser egoísta. 
Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. 
Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. 
Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. 
Não precisa gostar de mim se não quiser. 
Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. 
E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi.
Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) 
Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. 
Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. 
Eu não me contento com pouco. (Não mais). 
Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. 
Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. 
Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também.


(Por Fernanda Melo)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A grande diferença

Então me responde sem pensar.
O que você sente é ciúme mesmo?
Ou seria egoísmo?
E não falo sobre o egoísmo de dividir quem se ama com o mundo ou com apenas uma pessoa, falo sobre o egoísmo do ego.
O egoísmo de saber que você pode não ser absoluto, que pode não ser suficiente, que pode não ser a perfeição que imagina.
Um egoísmo frio, apenas para não correr o risco de ser passado para trás, de ser trocado, de ser traído.
Será que você tem ciúmes mesmo?
Aquele zelo, um querer tão bem a ponto de sacrificar momentos coletivos, para intensificar momentos as dois...
Eu poderia criar uma estatística agora, e comprovar que a maioria de nós cumpre o papel de “namorada/o ciumenta/o” (seja em qualquer nível) pelo simples fato de sermos humanos, com instinto de defesa, e a defesa da honra faz parte, ninguém quer ser a corna da parada...
Porque o problema não é perder o príncipe encantado, é perder o príncipe encantado de hoje, porque amanhã vai ser outro mesmo (poderia criar outra estatística para isso também).
Mulheres são complicadas, não admitem perder seus príncipes para um cabelo mais feio, uma numeração mais alta ou um dente fora do lugar.
Mulheres são egoístas e por conseqüência ciumentas.
Homens são ciumentos e por conseqüência egoístas.
É, acho que é essa a grande diferença entre homens e mulheres em seus relacionamentos...
Talvez meu problema esteja aí... eu tenho medo de perder, não tenho mais talento pra ter o ego abalado.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu só não tive tempo de te avisar. (antes)

Acredite, eu não já não sinto sua falta.
Não sinto mais falta de planejar você, de idealizar uma história, de viver isso.
Não tenho mais você na 1ª página das minhas prioridades, nem na 2ª, nem na 3ª...
Aliás, eu esqueci de te contar, você deixou de ser uma prioridade.
Não tenho mais aquela fome da sua batata frita, nem a sede da sua saliva...
Não tenho mais a necessidade da sua lembrança, da sua saudade, nem das suas ligações.
Não tenho mais vontade de você.
Não tenho mais talento pra sofrer por você.
Não tenho mais paciência pra esperar por você.
Não tenho mais orgulho nem pra aceitar que você sempre será uma possibilidade, assim como todos os homens do planeta.
Porque você foi o único que nunca sentiu minha falta, que nunca fez de mim uma prioridade, que nunca sofreu ao me dizer “tchau”...
E finalmente a minha ficha caiu
E eu descobri que o problema não era comigo que sempre quis tudo, o problema era você que até hoje não quer nada.
E acredite, esse amor nunca vai sair da minha vida.
Mas você sim.
Eu só não tive tempo de te avisar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A alma entende e a boca cala.

Pior do que se sentir perdida é perder-se em si mesmo. No emaranhado do que você acredita misturado ao que você é ou era. O que você acredita, apostando corrida com o que você mais detesta. O que você tem, jogando palitinhos com o que você quer. Seu amor e suas dores na linha de chegada e o coração de juiz em dia de clássico. 
Eu não sei se você entende o raciocínio de quem não tem raciocinado ultimamente ou se entende o porquê de certas coisas que não se explicam. 
Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Mas quando a cabeça pensa demais será que nossa alma enriquece? 
Você cheio de indagações e de táticas que não fazem o menor sentido. (pelo menos para você ou pelo menos naquele momento). 
Suas certezas mudam, suas prioridades deixam de ser prioridades já que você nem sabe mais o que deseja. Até sabe, mas está tão longe e você tão cansado que o mais fácil é deixar que as prioridades te encontrem e você pode fugir do que não interessa. Seus princípios enfraquecidos te cobram uma atitude e você cobra a coragem. 
Seus olhos pesam e seu coração já bate fraco. De tanto que bateu a vida inteira. De tanto chorar amor e fracassos. De tanto chorar pelo leite derramado você decide que se entender é complicado demais. O quente queima e o frio é gelado demais, vai o morno mesmo que não causa sensação alguma e no momento você não tem sequer condições de sentir algo. Sentir dá trabalho e trabalho acarreta uma série de responsabilidades. Responsabilidade é chato demais e não aquece seus pés nos dias frios. 
Você enfim, opta por decidir somente pelo necessário. Pelo que realmente vai fazer alguma diferença em sua vida e desiste de tentar equilibrar-se, isso é para artista circense e você nem gosta tanto de circo. Melhor deixar assim. 
Uma porta de saída e uma de entrada. O que vale fica e o que não vale que valesse. Nada de culpa ou de noites mal dormidas, nada de coração na boca em de frio na barriga. 
Certas coisas não se explicam. Não existem palavras que as descrevam ou soluções que as resolva . Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos.
A alma entende e a boca cala.


(Por Fernanda Melo)

Inteira? será?

"Hoje acordei inteira. 
Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. 
Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) 
Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. 
Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. 
Não sei sentir em doses homeopáticas. 
Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. 
Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. 
Mesmo que mude de idéia no dia seguinte."


(Fernanda Melo)

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