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sábado, 12 de outubro de 2013

Eu pedi sorte, e ela veio.

Eu tirei uma coragem la de onde não se tinha mais nada, até o vazio seria muito se fosse comparado.
Eu criei uma coragem, como quem planta uma semente e fica esperando que ela brote, ali, naquele pedacinho de algodão bem diante dos seus olhos...
E fiz tudo isso pra poder te mostrar o meu amor, pra te oferecer o meu amor. E você não enxergou. Não quis enxergar, eu tenho certeza.
Eu tomei todas as tequilas do mundo pra não poupar palavras, pra não correr o risco de pensar duas vezes e medir palavras. Eu tomei todas as tequilas do mundo porque elas tinham gosto de esperança, e eu precisava tomar um porre dela.
Então eu finalmente falei o que por anos esteve entalado na minha garganta por razões que a gente sabe bem quais são.  Eu falei que te amava. Eu falei que te amo.
E o que você fez com o meu amor?
Você agradeceu, disse que também me amava por eu ser a sua melhor amiga.
Então é isso. Eu tenho a sorte de ser a sua melhor amiga, de ter o seu afeto. E isso é infinitamente melhor do que ser apenas mais uma coleguinha que você teve vontade de beijar e depois transformou em estatística.
Nós somos realmente muito diferentes, você não soube lidar com a recusa de alguém que queria muito, e não a aceitou de outra forma. Eu aceito você do jeito que for para nunca ser recusada.

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