Sou moça simples, do sorriso sincero, coração inquieto...
Eu me apego fácil, nunca escondi.
Prefiro sempre ver o lado bom das coisas, sempre
interpretando de forma que não machuque. E por não saber medir palavras, me
calo.
Quando eu gosto eu não desisto, quando eu sei que vale a
pena eu luto.
Já tive muito medo das respostas que precisava, por isso
evitava as perguntas. Mas o silêncio é dolorido demais pra quem espera, é um
espaço muito grande entre a verdade que eu acredito e a verdade que de fato é.
Então eu criei uma coragem e busquei forças que eu nem
sabia ter pra te trazer de volta. Pra te mostrar que o nosso mundo não é tão
distante. Eu criei uma coragem absurda pra ouvir de você as respostas que tanto
me assombravam, e elas vieram, junto com o frio na barriga, com o aperto no
coração, com as lágrimas...
“Mas eu gosto muito de você”.
É quase um soco no estômago, é uma tentativa falha de
consolar o que não tem consolo.
Porque se gostasse mesmo você ia tentar fazer dar
certo comigo!
Você viria me ajudar porque sozinha não se constrói nada!
Mas se você disser que vem eu aprendo a gostar de NBA, eu
jogo futebol no vídeo game, eu falo bem menos e aprendo a cozinhar. Se você
disser que fica eu deixo de ser tão distante e vou te ver todos os dias, todas
as horas... É só você querer!
É ruim demais saber que poderia funcionar, que poderia
ser doce e ver tudo se perder por preguiça de arriscar.
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